• Da análise da evolução do ativo não corrente retira-se uma observação importante sobre o impacto da crise financeira no investimento das empresas.
– Se o efeito foi menos significativo entre os associados da APSEI,
ele é devastador e bastante alinhado com a economia nacional no setor em 2015 (quebra do ativo não corrente na ordem dos 17%).
– De notar ainda que entre os associados da APSEI o exercício de 2017 já repôs a quebra verificada em 2015, coisa que ainda não aconteceu no setor.
• Nota-se quer no setor, quer entre os associados da APSEI uma quebra do peso do ativo não corrente, indiciando que as empresas se reestruturaram para atividades mais flexíveis, com uma maior necessidade de fundo de maneio em detrimento do investimento em ativos fixos.
• Uma nota final para relevar a enorme diferença que existe entre o peso dos custos das mercadorias vendidas na subamostra APSEI para a amostra do setor, que indicia que os associados APSEI estão mais a montante na cadeia de valor.
• Este efeito acaba depois compensado no maior peso dos custos com pessoal entre as empresas da subamostra APSEI.
– A soma das duas percentagens acaba por resultar em valores muito idênticos, o que levaria a este efeito passar despercebido numa simples análise de rentabilidade operacional.