Análise DuPont da Empresa Média do Setor
– Rentabilidade dos Capitais Próprios com evolução amplamente positiva de 2015 para 2017
• Decomposição:
– Alavancagem Financeira (Ativo/Capitais Próprios)
• Contributo decrescente para a rentabilidade, porque reestruturação do passivo, acentua peso dos capitais próprios, mas isso é compensado pelo peso dos encargos financeiros, como veremos já a seguir
– Impacto dos Encargos Financeiros (RAI/ROP)
• Quebra acentuada dos encargos financeiros (representaram 33.5% dos resultados operacionais em 2015 e apenas 12.4% em 2017), com contributo significativo para a melhoria da rentabilidade.
Efeito financeiro combinado destes dois fatores é favorável rentabilidade, mostrando que a reestruturação foi feita de maneira muito positiva para o setor.
• Decomposição:
– Rotação do Ativo (Vendas/Ativo)
• Contributo positivo para a evolução rentabilidade, mostrando ganhos de eficiências operacionais e bom aproveitamento comercial dos ativos existentes
• Efeito operacional é favorável à rentabilidade, sendo consistente, sustentado ao longo dos exercícios analisados.
– Rentabilidade Operacional (ROP/Vendas)
• Crescimento da margem operacional, denotando uma eficiente gestão da estrutura de custos operacionais, como vimos atrás em várias dimensões.
• A melhoria das margens pode também ser justificada (como em algumas entrevistas foi mencionado) por aumentos de preços.
– Impacto fiscal (RLE/RAI ou (1 – t) )
• Estável e alinhado com a carga fiscal em Portugal. Ligeira melhoria nos últimos anos fruto dentro de margem de erro, sem contributo para análise.
• Efeito combinado destes dois últimos fatores é altamente favorável à rentabilidade.