Difícil internacionalização
– Algum reforço do mercado nacional, com manutenção do peso do mercado europeu
– Ter em conta que os valores de vendas representam em 2017 mais 14% que em 2014, o que chama a atenção para a manutenção dos valores na UE
representar igual crescimento.
– Alguns entrevistados mencionaram que o crescimento de vendas internas se ficou a dever à presença de empresas estrangeiras em Portugal. Estas empresas, que anteriormente representavam apenas exportações, acrescentam agora mais vendas nacionais.
– A quebra de vendas para o Resto do Mundo prende-se com as dificuldades de alguns mercados tradicionais (Angola, por exemplo) e também com a
dificuldade destes mercados acompanharem o ritmo de crescimento das vendas na Europa.
– Alguns entrevistados referem que as exportações para novos mercados são induzidas por clientes atuais originários de países mais próximos.
Nas compras, também aqui a análise dos valores em percentagem omite o crescimento verificado em valor absoluto
• Enorme consistência de fornecedores da UE
– Indicia que as marcas europeias continuam a dominar o setor
• Algum crescimento da dependência do mercado nacional
– Das entrevistas, ficou a nota de que algumas empresas se iniciaram na produção de peças e componentes, substituindo aquisições externas.
O último indicador da Tabela, a Balança de Bens e Serviços, mede o saldo entre vendas e compras externas, mostrando que o setor exporta mais que o que importa
– Das entrevistas, esta característica do setor confirma a reconhecida qualidade internacional das empresas nacionais, ainda que também assente todavia em vantagens competitivas de custos
– Esta tendência seria reforçada pela substituição de importações por produção nacional
• Não obstante, este indicador confirma a difícil internacionalização, com uma significativa redução de valor.
• O contributo do Setor para a balança de bens e serviços da Economia Portuguesa é consistentemente positivo, embora decrescente.